sábado, 20 de março de 2010

INTRIGA INTERNACIONAL, DE ALFRED HITCHCOCK


Intriga Internacional é mais um filme de Alfred Hitchcock que recebeu diversos elogios por sua originalidade e inovações que nos são apresentadas. Em minha visão, a trama não está entre as melhores de Alfred, porém, existem diversos pontos que merecem destaque e fazem dela obrigatória de ser assistida. Intriga Internacional, é um misto de suspense, ação, comédia e aventura, tudo na medida certa para manter o espectador atento e vidrado no desenrolar dos acontecimentos. No filme, o publicitário Roger Thornhil, interpretado pelo lendário Cary Grant, é confundido com um agente chamado George Klapan e acaba sendo perseguido por membros de uma misteriosa organização que o acusam de roubar um microfilme secreto. Baseado nisso, a história se desenrola e nos traz diversas cenas que marcaram a história do cinema.

Em se falando do suspense que o filme nos mostra, ele fica mais restrito a algumas cenas, a história por si só, não é daquelas de arrepiar e que nos traz grandes revelações, a própria resolução do mistério é um tanto quanto simples e dentro daquilo que era esperado desde o inicio da trama. Porém, existem cenas de ação e suspense que valem o filme todo, podendo ser citadas algumas como:

1-A perseguição a Roger pelo avião: É considerada uma das mais lendárias cenas do cinema, em cerca de 5 minutos de um silêncio quase absoluto, Hitchcock consegue manter o espectador atento, esperando qual será o desenrolar e o final daquela misteriosa situação. E quem esperou não se desaponta, já que para a época, aquela tomada foi uma das mais lendárias em se tratando de longas metragens.

2-A cena da facada de Roger em um agente da ONU. Foi sensacional pela ação que se desenvolveu pós ataque, o publicitário, que não era culpado, foi buscando meios e modos de fugir e ao se tornar procurado pela polícia, faz com que se gere uma expectativa de que ele seja preso, prendendo a atenção e aflorando os nervos de quem assiste a trama.

3-A cena final onde no Grand Cânion, Roger e o vilão Vandamm, fazem uma espécie de último confronto que culmina na morte do último. Cena cheia de ação e com quedas dos corpos dos vilões que inova e deixa boquiaberto o público da época.

4-O simples fato de Hitchcock fazer um filme de espionagem em um período de Guerra Fria, onde isso era um medo comum dos americanos,faz desta produção algo intrigante e que chama a atenção.

Em suma, a história não é tão emocionante e bem elaborada, porém o toque de suspense, o romance entre Roger e Eva, interpretada pela belíssima Eve Kendall, e toda a comédia que o ator principal, Cary Grant, nos proporciona durante o filme, faz da produção bastante intrigante, leve e interessante. Para a época, inovou bastante no quesito de conspirações internacionais e afins, porém, a história fica bastante longe de diversos filmes de espionagens que vemos atualmente, como Jogo de Espiões, A Intérprete, O Chacal, dentre outros.

NOTA: 6,5

Postado por: Luiz Henrique de Oliveira Santos

terça-feira, 16 de março de 2010

PSICOSE, DE ALFRED HITCHCOCK


Psicose é considerada para muitos o melhor filme da cinegrafia de Alfred Hitchcock. Também é visto como um marco nos filmes de suspense, já que, é o primeiro do gênero, a utilizar mudanças de câmeras e planos, capazes de prenderem a atenção do espectador, que em todo o desenrolar da história, espera algum acontecimento fatal. A trilha sonora também dá um toque especial e angustiante e prende ainda mais quem assiste a produção e espera que esteja perto de acontecer algo relevante e assustador a cada vez que a famosa música toca de fundo.

Quem está acostumado a assistir as produções de suspense nos dias atuais, dificilmente se encantaria com Psicose, porém, analisando todos os paradigmas da época em que o filme foi lançado (1960), fica notável o quanto ele foi único e inovador no segmento. As próprias cenas de mortes, em especial a do banheiro, são vistas como inéditas para a época e quebram diversas barreiras que foram fundamentais no crescimento e inovação do gênero suspense. Mas como disse acima, a grande sacada de Hitchcock é saber utilizar o jogo das câmeras, os posicionamentos e mudanças de planos, tudo afim de através do cenário trazer uma sensação inigualável de suspense e angústia. A cena da fuga de Marion Crane no seu carro, com vozes de fundo, é quase irrelevante dentro da história principal, porém é um exemplo de como Alfred era perito em buscar prender a atenção de quem assiste para que este tente identificar quais os caminhos que o personagem irá seguir.

A história de Psicose também é cheia de desenrolares que confundem e deixam boquiabertos quem assiste. Como um exemplo está o fato da “personagem principal”, que na verdade é secundária, a secretária Marion Crane, ser assassinada no meio do filme, mudando todas as possibilidades e expectativas sobre o que iria acontecer, causando uma nova espera para o desenrolar do enredo. Exemplificando, quem assiste estava ligado na fuga de Marion e não espera que na realidade a fuga seja secundária, perante ao assassinato que iria acontecer. Esse tipo de jogada arriscada de Alfred, é que faz dele tão reverenciado no cinema mundial. Além disso, o jogo psicológico e atuação fria e calculista do assassino Norman Bates, interpretado por Anthony Perkins, fazem com que até certa parte dos acontecimentos, ninguém acredite que seja ele quem está matando, o que faz com que todos, mantenham expectativas e até se surpreendam com o final.

Em resumo, Psicose é uma bela arte de Hitchcock, vale a pena ser assistido pela história em si e também a titulo de comparação com o cinema atual, para que possamos notar que independente de efeitos especiais e tecnologias, o que vale mesmo é o enredo e as técnicas utilizadas na produção.

NOTA: 8,5

POSTADO POR:

Luiz Henrique de Oliveira Santos

segunda-feira, 8 de março de 2010

IMAGENS DO CINEMA

ZOOTRÓPIO

O zootrópio ou roda-da-vida foi criado em torno de 1834 pelo relojoeiro inglês William Horner. Trata-se de um tambor giratório com frestas em toda a sua circunferência. Em seu interior, montavam-se sequências de imagens produzidas em tiras de papel, de modo que cada imagem estivesse posicionada do lado oposto a uma fresta. Ao girar o tambor, olhando através das aberturas, assiste-se ao movimento. Informações retiradas do site http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=866&sid=7

Zootrópio 1: Retirado do site planetanimado.com.br.

Zootrópio 2: Retirado do site estrelaseouricos.sapo.pt/.../pt-PT/Default.aspx.

LANTERNA MÁGICA

Gravura retirada do site: pipocacombo.virgula.uol.com.br/.../

Estranhos espetáculos, sem dúvida: com a sua lanterna e um aparelho dos mais engenhosos, Robertson fazia aparecer espectros e fantasmas. Estas macabras fantasias estavam ainda longe do nosso cinema, mas, com elas, impunha-se já a idéia de um espetáculo tendo por base a projeção. A origem da lanterna mágica é provavelmente muito antiga, mas foi apenas no século 17 que o padre jesuíta alemão Athanasius Kircher a descreveu de forma precisa. O princípio desta lanterna consiste em fazer aparecer, em tamanho ampliado, sobre uma parede branca ou tela estendida num lugar escuro, figuras pintadas em tamanho pequeno, em pedaços de vidro fino, com cores bem transparentes. Este aparelho foi aperfeiçoado pelo sábio físico e aeronauta Robertson, em 1799, que renovou os surpreendentes efeitos com um aparelho denominado "fantasmacópio" tirando patente deste.
O fantasmacópio nada mais era do que uma lanterna mágica montada sobre quatro rodas, permitindo afastar ou aproximar da tela, a fim de ampliar ou diminuir, à vontade, as figuras projetadas.

Informações retiradas e adaptadas do site http://www.ernestoleibovich.com.br/lanternamagica.htm


Este aparelho trazia o movimento em profundidade que ninguém havia imaginado.Pensava-se até então que a arte das projeções se limitava a passar as imagens num movimento lateral, uma vez regulada a distância do objetivo com relação à tela de fundo. Com um "fantasmacópio", Robertson surpreendia os espectadores fazendo surgir sobre eles, personagens medonhos inspirando-lhes terror.

Graças ao seu engenhoso sistema, Robertson realizou espetáculos aos quais deu o nome de “fantasmagoria”. O "fantasmacópio" não era visível à nenhum espectador: situava-se atrás de uma tela oleosa ou dissimulado em um canto da sala, para projetar seus fantasmas sobre nuvens de vapor provenientes de um caldeirão. De cada lado do "fantasmacópio", evoluíam os projecionistas, uma lanterna fixada no ventre para animar as superfícies da tela mais ou menos reduzidas, por projeções de pássaros estranhos, morcegos e esqueletos inquietantes.

CINETOSCÓPIO

topicosespeciais.wordpress.com/category/cinema/


Em 1889, o assistente de Thomas Alva Edison, William Dickson, inventou um sistema de engrenagem para uma tira de 15m de película de celulóide. O cinetoscópio de Edison, patenteado em 1891, permitia a observação através de um furo, e foi o precursor de todos os subseqüentes aparelhos de filmar, passando a largura do seu filme para 35mm a ser considerada internacionalmente.


SOMBRAS CHINESAS

crocodilovoador.blogspot.com/

Diz-se que na China, os bonecos animados começaram há dois mil anos. Algumas autoridades neste assunto dizem que as sombras foram o primeiro tipo de boneco utilizado para teatro, há cerca de mil anos.
As Sombras Chinesas são figuras recortadas tradicionalmente em couro e atualmente mais usadas em cartão liso ou acetato. Não são difíceis de fazer nem de manipular e mesmo que sejam construídas sem grande rigor parecem sempre surpreendentemente delicadas quando vistas em sombra.
As figuras recortadas são presas por arames e encostadas a um “ecran ” (quadro branco onde se projeta a imagem dum objeto; hoje, também um sinônimo de tela de cinema) translúcido no qual incide uma luz. O movimento dos Bonecos é feito por arames ou fios e pode ser visto pelo público do outro lado do “ecran”.
As “Sombras Chinesas” são manipuladas por baixo e por trás, normalmente por uma vara e por vezes por meio de fios. É mais comum o uso de uma vara principal para segurar e mexer a figura, podendo depois serem utilizadas varetas e fios extra para os movimentos dos membros e da cabeça. As figuras são convencionalmente apresentadas umas em perfil, outras de frente e podem ser decoradas recortando pequenos buracos.
A cor pode ser introduzida cobrindo os buracos com acetato ou papel celofane coloridos.

Informações retiradas e adaptadas do site http://pt.shvoong.com/humanities/1845048-sombras-chinesas/

HISTÓRIA DO CINEMA

Os irmãos Lumiére foram no período de 1895 a 1915 os percursores do cinema, sendo a primeira exibição realizada no dia 22 de março de 1895 no subsolo do Grand Café, Paris, apresentando o filme "La Sortie des Usines Lumière"

PRIMEIRA EXIBIÇÃO EM 1985

"LA SORTIE DES USINES LUMIÉRE"

OUTRAS OBRAS ANTIGAS:

Le Voyage dans la Lune - 1902

Primeiro a utilizar efeitos especiais, produzido pelo francês Georges Meliés

L’ Homme à La Tête en Caoutchouc -1902

Produzido por Georges Meliés

Life of an American Fireman - 1903

Filme de Edwin S. Porter, História de um bombeiro americano

The Great Train Robbery - 1903

Filme de Edwin S. Porter, utilizava novas técnicas narrativas e tinha duração de 20 minutos.


sexta-feira, 5 de março de 2010

NOSSA IDENTIDADE

Engel Cinema é uma produtora independente formada por alunos do 5° período de jornalismo na PUC-PR

Nossa produtora está nesse momento divida nas seguintes funções:

Coordenador: Luiz Henrique de Oliveira Santos

Departamento de pesquisa: Majore, Ana Lucia e Emanuelle

Departamento de comunicação: Luiz Henrique e Tarek

Departamento de produção: Produção: Pedro, Francine e Rafael

Departamento de criação: Luiz Henrique, Tarek e Daniela

A Escolha do nome:

A escolha do nome Engel Cinema para nossa produtora se deveu ao fato principal de estarmos recebendo apoios para a realização de filmes da família Engel. Conseguiremos através desta ajuda facilitações para que seja possível realizar da melhor maneira nossas produções que irão variar de acordo com o decidido pelos produtores e criadores. Desta maneira o nome com um significado mais amplo, nos dá a oportunidade de variarmos e decidirmos conversando e em reuniões quais as linhas cinematográficas que iremos seguir.

Blog

Em nosso blog realizaremos postagem sobre nossas produções e cinemas em geral com o intuito de divulgar nossas produções e realizar debates sobre o panorama do cinema mundial.