segunda-feira, 8 de março de 2010

IMAGENS DO CINEMA

ZOOTRÓPIO

O zootrópio ou roda-da-vida foi criado em torno de 1834 pelo relojoeiro inglês William Horner. Trata-se de um tambor giratório com frestas em toda a sua circunferência. Em seu interior, montavam-se sequências de imagens produzidas em tiras de papel, de modo que cada imagem estivesse posicionada do lado oposto a uma fresta. Ao girar o tambor, olhando através das aberturas, assiste-se ao movimento. Informações retiradas do site http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=866&sid=7

Zootrópio 1: Retirado do site planetanimado.com.br.

Zootrópio 2: Retirado do site estrelaseouricos.sapo.pt/.../pt-PT/Default.aspx.

LANTERNA MÁGICA

Gravura retirada do site: pipocacombo.virgula.uol.com.br/.../

Estranhos espetáculos, sem dúvida: com a sua lanterna e um aparelho dos mais engenhosos, Robertson fazia aparecer espectros e fantasmas. Estas macabras fantasias estavam ainda longe do nosso cinema, mas, com elas, impunha-se já a idéia de um espetáculo tendo por base a projeção. A origem da lanterna mágica é provavelmente muito antiga, mas foi apenas no século 17 que o padre jesuíta alemão Athanasius Kircher a descreveu de forma precisa. O princípio desta lanterna consiste em fazer aparecer, em tamanho ampliado, sobre uma parede branca ou tela estendida num lugar escuro, figuras pintadas em tamanho pequeno, em pedaços de vidro fino, com cores bem transparentes. Este aparelho foi aperfeiçoado pelo sábio físico e aeronauta Robertson, em 1799, que renovou os surpreendentes efeitos com um aparelho denominado "fantasmacópio" tirando patente deste.
O fantasmacópio nada mais era do que uma lanterna mágica montada sobre quatro rodas, permitindo afastar ou aproximar da tela, a fim de ampliar ou diminuir, à vontade, as figuras projetadas.

Informações retiradas e adaptadas do site http://www.ernestoleibovich.com.br/lanternamagica.htm


Este aparelho trazia o movimento em profundidade que ninguém havia imaginado.Pensava-se até então que a arte das projeções se limitava a passar as imagens num movimento lateral, uma vez regulada a distância do objetivo com relação à tela de fundo. Com um "fantasmacópio", Robertson surpreendia os espectadores fazendo surgir sobre eles, personagens medonhos inspirando-lhes terror.

Graças ao seu engenhoso sistema, Robertson realizou espetáculos aos quais deu o nome de “fantasmagoria”. O "fantasmacópio" não era visível à nenhum espectador: situava-se atrás de uma tela oleosa ou dissimulado em um canto da sala, para projetar seus fantasmas sobre nuvens de vapor provenientes de um caldeirão. De cada lado do "fantasmacópio", evoluíam os projecionistas, uma lanterna fixada no ventre para animar as superfícies da tela mais ou menos reduzidas, por projeções de pássaros estranhos, morcegos e esqueletos inquietantes.

CINETOSCÓPIO

topicosespeciais.wordpress.com/category/cinema/


Em 1889, o assistente de Thomas Alva Edison, William Dickson, inventou um sistema de engrenagem para uma tira de 15m de película de celulóide. O cinetoscópio de Edison, patenteado em 1891, permitia a observação através de um furo, e foi o precursor de todos os subseqüentes aparelhos de filmar, passando a largura do seu filme para 35mm a ser considerada internacionalmente.


SOMBRAS CHINESAS

crocodilovoador.blogspot.com/

Diz-se que na China, os bonecos animados começaram há dois mil anos. Algumas autoridades neste assunto dizem que as sombras foram o primeiro tipo de boneco utilizado para teatro, há cerca de mil anos.
As Sombras Chinesas são figuras recortadas tradicionalmente em couro e atualmente mais usadas em cartão liso ou acetato. Não são difíceis de fazer nem de manipular e mesmo que sejam construídas sem grande rigor parecem sempre surpreendentemente delicadas quando vistas em sombra.
As figuras recortadas são presas por arames e encostadas a um “ecran ” (quadro branco onde se projeta a imagem dum objeto; hoje, também um sinônimo de tela de cinema) translúcido no qual incide uma luz. O movimento dos Bonecos é feito por arames ou fios e pode ser visto pelo público do outro lado do “ecran”.
As “Sombras Chinesas” são manipuladas por baixo e por trás, normalmente por uma vara e por vezes por meio de fios. É mais comum o uso de uma vara principal para segurar e mexer a figura, podendo depois serem utilizadas varetas e fios extra para os movimentos dos membros e da cabeça. As figuras são convencionalmente apresentadas umas em perfil, outras de frente e podem ser decoradas recortando pequenos buracos.
A cor pode ser introduzida cobrindo os buracos com acetato ou papel celofane coloridos.

Informações retiradas e adaptadas do site http://pt.shvoong.com/humanities/1845048-sombras-chinesas/

Nenhum comentário:

Postar um comentário